Conheça a biografia do autor do hino do Bom Jesus dos Navegantes - Touros/RN
Filho de Pedro Antas e Cecília Genuína Antas, o garoto ANTÔNIO ANTAS, nasceu em 10 de março de 1918 e foi batizado no dia 18 de maio do mesmo
ano. O sacramento do batismo lhe foi conferido pelo vigário de Angicos,
Monsenhor Júlio Alves Bezerra, na Capela de Gaspar Lopes.
Antônio Antas, começou,
seus estudos, no colégio Padre Félix, terminados os primeiros anos de estudo, sendo
ele Membro de uma tradicional família
católica, logo cedo despertou a vocação sacerdotal e em 1930, ingressou no
Seminário São Pedro, onde fez o seu curso ginasial.
Cursou Filosofia e
Teologia no seminário de Prainha, em Fortaleza, Foi Tonsurado em 29 de maio de
1938, as primeiras ordens menores em 26 de abril, as segundas ordens a 03 de
dezembro de 1939, na igreja do Pequeno Grande e na capela do seminário, e foi
sub diácono em 29 de março de 1941, estas ordens lhe foram ministradas pelo
arcebispo Dom Manuel da Silva Gomes. Já em Natal, Dom Marcelino, lhe fez
diácono em 07 de setembro e presbítero
em 26 de outubro de 1941.
Já no dia seguinte a sua ordenação, celebrou sua
primeira missa na Capela do Seminário São Pedro. Sua missa solene foi celebrada em 28 de
outubro de 1941 em Pedro Avelino, sua terra Natal.
Em 1º de janeiro do
ano de 1942 foi nomeado vigário de São Gonçalo, e em dezembro de 1943, vigário
de São Rafael.
Em 1944 coadjuntor de
Angicos, já de 1945 a 1947, foi vigário de Touros e Taipú.
Entre os anos de
1947 e 1949, passou por um tratamento de saúde em São Paulo e Belo Horizonte.
Recebeu convite
para ser capelão militar no Rio de Janeiro, no entanto, na ocasião da
emancipação política do município, veio ser vigário da nova paróquia. Sendo nomeado em 17 de abril de 1952.
Foi justamente na sua terra, onde pode desenvolver o seu
sacerdócio: cuidando das almas, cuidando da educação do povo e preparando
gerações.
Padre Antas era
polivalente: conhecia o latim; o grego; a língua portuguesa; a literatura; a
medicina; a música, em todas as dimensões; a mecânica e a pedagogia.
Em 1959 Padre Antas,
através de uma campanha feita junto aos pais de alunos, e com uma mão de obra
voluntária, ele construiu uma quadra oficial toda de tijolo branco.
Em 1966, celebrando as
bodas de prata, recebeu o título de CÔNEGO, isso no mês de outubro
Sua obra social foi
muito abrangente: cuidava da velhice, da infância e da adolescência. Abria
espaço para os jovens pobres se projetarem sem cobrar nada, somente pelo seu
apostolado.
Padre Antas, se
destacou por várias razões, a vocação religiosa, o talento musical, e
principalmente o amor ao próximo, ele foi o grande responsável pela formação de
uma grande parte jovens dessa cidade.
Igreja do Bom Jesus dos Navegantes/Touros-RN(1945) |
A sua obra
literária é voltada para a poesia. Algumas são musicadas por ele mesmo. Podemos
citar: o Caboclo Nordestino, a Casa da Fazenda, o hino ao Bom Jesus dos
Navegantes (Touros: 1945/1947), o hino a São Paulo, o hino do município.
Muitas de suas composições estão eternizadas nas vozes de
Raimundo e Tica Flor, que gravaram um CD, somente com músicas de sua autoria.
Sua mais importante
poesia é a ‘Princesa do Sertão’. Essa joia foi composta na madrugada do dia
23/12/48, dia da emancipação política do município, e foi oferecida ao grande
pai da pobreza: Pedro Alves Bezerra.
Busto em homenagem a Cônego Antas, inaugurado em 1995
Santuário BJN/Touros(2018) |
O Eterno Cônego Antônio
Antas, se foi no fatídico dia 18 de outubro de 1975, vítima de um acidente
automobilístico, 57 anos de idade, e com 34 de vida sacerdotal.
Em sua homenagem temos a praça Cônego Antas, localizada na
frente da igreja matriz e a Escola Municipal Cônego Antas.
Com informações de:
Marcos Calaça, Jornal informativo do JS, 3ª edição, professor Bosco
Cônego Antônio Antas está sepultado no altar da igreja/matriz de São Paulo Apóstolo/Pedro Avelino |
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