Carlos Penha escreve... Tributo a Praxedes
JOSÉ PRAXEDES, faleceu aos 94 anos, decorrente de problemas cardíacos no último dia 15, em Natal/RN.
Praxedes com a esposa Dalva e a cunhada
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Há alguns anos atrás, época saudosa da minha adolescência e juventude, existiu um cidadão que levou muitas alegrias às ruas da pequena cidade de Touros no período carnavalesco de Momo. Músico militar, casado com minha prima Dalva de tia Hilda, irmã da minha também saudosa vovó Tereza Penha. Esse jovem Senhor, arrastava pelas ruas da pequena cidade, jovens, adultos e até idosos da época tocando em seu instrumento musical (trombone de vara) às marchinhas, frevos ou sambas na época em que Carnaval era uma festa de alegrias e felicidades sem agredir às pessoas que não participavam, mas se contentavam em apreciar à folia dos que brincavam os carnavais passados. Vaca Malhada, Me dá um dinheiro Aí, Cabeleira do Zezé, Cachaça com Limão entre tantas outras.
O saudoso Belchior com a sua fantasia de Urso, que por algum tempo resistiu através do seu filho Luquinha. Os banhos de água que se davam nas pessoas arrumadas, às maisenas que se jogavam nos que eram pegos de surpresa. Enfim, tudo era alegrias sem maldade, e sem pornofonias dos atuais paredões.
O amigo partiu para à Eternidade, seria injusto de nossa parte, não registrarmos nem relembrarmos à sua marca, à sua passagem por essa cidade.
Em nome dos meus irmãos, primos e todos os familiares e amigos tourenses que vivenciaram esses inesquecíveis dias de alegrias do passado, venho render essa homenagem ao saudoso amigo e nos solidarizarmos com sua digna esposa e filhos, nesse momento de sua partida.
Esteja com Deus e todos os espíritos de luz, dando-lhes alegrias e paz, como fizeste aqui na terra... adeus, saudoso amigo PRAXEDES.
Carlos Penha
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