Conheça a biografia do tourense Lindonor Patriota do Nascimento
Lindonor Patriota do Nascimento, natural de Touros, Rio Grande do Norte, nasceu no dia
27 de novembro de 1929, filho de Júlio Maria do Nascimento e Luiza Patriota do Nascimento. Concluiu o curso primário e
fez exame de admissão no Liceu Industrial de Natal, em 1946.
Sua vida profissional teve início
em 1947, como auxiliar de cartório. Em
1952, foi aprovado em concurso para cartório.
Em 19 de maio de 1953, foi nomeado para substituir o seu pai, tabelião
Júlio Maria, através do ato governamental, assinado pelo governador Sílvio Piza
Pedrosa.
No dia 10 de dezembro de 1950, casou-se com Terezinha Machado do Nascimento, e dessa união
nasceram Carlos Rogério, Tereza Neuma, Ana Maria, Júlio, Gorete, Lindonor
Júnior, Carla, Adriana, Alexandre e Roberta.
Ingressou na vida política, tendo
assumido dois mandatos consecutivos de vereador, na Câmara Municipal de Touros,
no período de 1958 à 1966, na administração dos prefeitos Sebastião Celso de
França e José Américo de Souza Grilo.
Teve seus direitos políticos e civis
cassado, em 1967, por dez anos, por ato presidencial do general Humberto de
Alencar Castelo Branco. Em um tempo em
que a ditadura mandava no país, muitos inocentes foram perseguidos e acusados
de crimes, muitas vezes inexistentes.
Processos facciosos promovido por um juiz e um deputado federal, em
expediente que contraria a probidade funcional da mesma autoridade,
consequentemente, Lindonor, foi envolvido por fatos que desconhecia. Foi preso, em agosto de 1969, por
determinação da justiça federal. Durante esse período teve a assistência e
acolhimento do amigo Geraldo Gonzaga da Costa, coronel da polícia militar e
escritor tourense.
Com sua ausência, assumiu o
tabelionato no 1º Cartório de Touros, sua esposa, Terezinha Machado do
Nascimento, que teve como guardião, o compadre Lucilo Afonso do Nascimento,
pelos conhecimentos cartoriais que tinha.
Em seguida, foi indicado para
assumir o cargo, o filho Carlos Rogério Machado do Nascimento.
Passados nove anos, Lindonor foi
indutado e no ano seguinte, 1979, anistiado por decreto presidencial do General
João Batista Figueiredo. Em outubro de 1980,
foi aposentado através de ato do governador do estado Lavoizier Maia Sobrinho.
Escreveu a história contemporânea
de Touros, na Folha do Mato Grande, com o título de “Touros do meu tempo”.
Nos dias atuais, é tabelião
substituto do Cartório Único de Touros, seu neto, Júlio José Silva do
Nascimento.
NOTA: Relato feito pelo próprio Lindonor a
funcionária do cartório Maria Antônia da Silva, no ano de 2000; com alterações, por Dione Nascimento.
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